
Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado,
de horrendo aspecto.
─
Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro, arreganhando
os dentes. ─
Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
─ Como posso turvar a água que o
senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo
atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a torcer.
─
Além disso ─
inventou ele ─
sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
─
Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
─
Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
─
Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com
razões claras não venceria o pobrezinho, veio com razão de lobo faminto:
─
Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E ─
nhoque ─ sangrou-o no pescoço.
Contra a força não há argumentos.
A fábula mostra que, ante a decisão
dos que são maus, nem uma justa defesa tem força.






Nuncaantesnomundo!!


Foi a crença de que a política deve
ser exercida para a promoção da paz mundial que o levou ao Irã, em 2010,
relatou o ex-presidente brasileiro. “Eu saí do Brasil e fui ao Irã contra a
vontade de todo mundo. Eu estava convencido que era possível convencer o Irã a
assinar o documento que a agência precisava. Eles me diziam assim ‘Lula, você é
ingênuo. Você tá acreditando no Ahmadinejad e ele não fala a verdade’. E eu
falei, eu sou ingênuo, mas eu acredito na política. Por que uma vez eu
perguntei, nessa reunião de Princeton, Obama, você já conversou com
Ahmadinejad? Não. Sarkosy, você já conversou com Ahmadinejad? Não. Angela
Merkel, você já conversou com Ahmadinejad? Não. Berlusconi, você já conversou
com Ahmadinejad? Não. Hora, se ninguém tinha conversado com o cara, que diabo
de política é essa?”
Ele contou então que ainda assim foi
ao Irã e conseguiu que ele assinasse o documento que a agência precisava, um
compromisso de uso pacífico da energia nuclear. “Quando eu pensei que o
Conselho de Segurança da ONU iria me dar um prêmio de agradecimento porque nós
conseguimos o que eles não conseguiram, eles deram a maior demonstração de
ciúmes do mundo e ainda assim resolveram punir o Irã”, contou ele.
Lembrete importante: Isso são FATOS,
e relatados por um ex-presidente na primeira pessoa do singular. Não há a
mínima possibilidade de contornar a situação em tela. Ou seja, é isso aí, e
ponto final.

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