DEBATE SOBRE O LIVRO PRIVATARIA TUCANA no Fórum do facebook.
Nunca defendi as privatizações, muito pelo contrário, fui e sou frontalmente contra a maioria delas, pois atingiram áreas que considero estratégicas, e o pior foram e são financiadas pelo estatal BNDES, como até pelo BB.
Para contra atacar as denúncias feitas pela oposição e pela mídia o privatizante governo do PT soltou uma bomba midiática, já que a espetacular divulgação do livro do Amaury faz lembrar a inversão daquela estória onde a montanha pariu um rato, pois pelo barulho é o rato parindo a montanha, para tenta abafar os escândalos envolvendo uma dezena de ministros, sendo que destes 6 já caíram, como no meio do tiroteio de fogo cerrado as privatizações atuais continuam em andamento, tal qual a dos aeroportos:
Enquanto todo mundo olha para as privatizações do passado, que como nas atuais sou a favor de que sejam investigadas, o Zé Dirceu e os demais integrantes do esquema mafioso do mensalão tem grandes chances de não serem julgados:
"Os acusados do escândalo do Mensalão poderão sair ilesos em poucos dias. Os réus terão as penas prescritas antes que o julgamento esteja concluído. O caso é de 2005 e não há ainda prazo para finalizar o processo no Supremo Tribunal Federal, disse o ministro Ricardo Lewandowski, à Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo."
De uma forma menos perigosa e mais eficiente desta vez os PT e seus aliados não reproduziram a tragicômica opera bufa ocorrida no escândalo dos aloprados, onde:
"No dia 15 de setembro de 2006, a apenas duas semanas do primeiro turno das eleições, integrantes do PT foram presos pela Polícia Federal em um hotel de São Paulo ao tentar comprar um dossiê contra o então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tentando diminuir a importância do episódio, afirmou que aquilo era obra de "um bando de aloprados", expressão pela qual o caso é lembrado até hoje.
Foram presos em flagrante Valdebran Padilha que tinha US$ 109.800 mil e mais R$ 758 mil em dinheiro e Gedimar Passos, com US$ 139 mil e mais de R$ 400 mil em dinheiro. Ao todo, os dois tinham R$ 1,7 milhão. Valdebran era empresário e havia sido tesoureiro do PT em Mato Grosso em 2004. Gedimar, havia sido agente da PF e se apresentava como advogado do PT. O dinheiro seria usado para comprar um dossiê envolvendo Serra, ex-ministro da Saúde, no escândalo da Máfia dos Sanguessugas. O dossiê, que se revelou ser falso, seria vendido pelos empresários Darci Vedoin e seu filho, Luiz Antônio Vedoin, donos da empresa Planam, pivô do escândalo das sanguessugas.
Entre os petistas presos em flagrante, estavam integrantes da campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, adversário direto de Serra na disputa, e pessoas próximas ao presidente Lula."
Dizem que na política vale tudo, até requentar o passado, pois o "novo escândalo" suscitado pelo livro do Amaury nada mais é do que uma versão encorpada do que já havia sido escrito pelo Aloysio Biondi a mais de 12 anos atrás em seu livro "Brasil privatizado: um balanço do desmonte do Estado", enfim, tudo é "um museu de grandes novidades".
O PT, que chegou ao poder pelo discurso pela moralidade e contra as privatizações hoje privatiza e seu governo está afundado em escândalos de corrupção!
Este jogo de abafar um escândalo criando outro ainda mais barulhento não tem nada de novo. Como disse o Cazuza:
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Durma com um barulho deste!




Que bloqueio ocorreu contra a obra?
"A privataria tucana" foi enviado para os grandes jornais, confirma assessoria Jornal do Brasil.
‘A Privataria Tucana’ gera repercussão nas redes sociais e tem esgotamento relâmpago nas livrarias
Yahoo.
Yahoo.
Que bloqueio mais besta que foi este?
UM BOM TEXTO:“A Privataria Tucana”: não existe mais bobo no marketing
Vende-se como pão quente na internet, em blogs e sites alinhados ao governo petista, a versão segundo a qual os grandes jornais do país estão boicotando o livro “A Privataria Tucana” (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. O motivo seria óbvio: como o livro trata de corrupção e desmandos de tucanos, a imprensa, obviamente classificada de “tucana”, decidiu “silenciar” sobre “a reportagem da década”, como a definiram alguns dos entusiastas do trabalho de Amaury. Eis o cenário ideal para aqueles que vêem os grandes jornais como a vanguarda da oposição “golpista”. É um cenário tão ideal, mas tão ideal, que dá até para desconfiar.
“A Privataria Tucana” foi lançado no dia 9 de dezembro. Segundo o próprio jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, nenhuma redação de jornal recebeu o livro antes do lançamento. “Nós tínhamos receio de alguma ordem judicial que impedisse a distribuição. E não mandamos para nenhuma redação”, disse Emediato ao site Brasil247. Ou seja, aqueles que acusam a imprensa de “silenciar” sobre o livro queriam que os jornais falassem dele sem que seus jornalistas tivessem a chance de lê-lo.
Como sabe qualquer jornalista que se dedica a resenhar livros, um trabalho com mais de 300 páginas, como o de Amaury, requer pelo menos uma semana de leitura, que deve incluir verificação de dados e informações para enriquecer a crítica. Estamos na terça-feira, apenas quatro dias depois do lançamento, e uma porção de gente militante viu nessa “demora” o sinal evidente de que houve má vontade com o livro.
Mas a estratégia foi ainda mais inteligente. Segundo Emediato, uma única redação recebeu o livro antes do lançamento: a da revista Carta Capital, também alinhada ao governo. Ato contínuo, em sua edição que circulou no dia 9, a publicação trouxe em sua capa “O escândalo Serra”, reportagem sobre o livro de Amaury. Pronto. Estava criada a sensação segundo a qual só a imprensa “progressista” se interessara pelo livro, enquanto a imprensa “golpista” permaneceu em silêncio, sinal evidente de sua cumplicidade com Serra e os tucanos.
Melhor marketing do que esse, impossível.
Vende-se como pão quente na internet, em blogs e sites alinhados ao governo petista, a versão segundo a qual os grandes jornais do país estão boicotando o livro “A Privataria Tucana” (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. O motivo seria óbvio: como o livro trata de corrupção e desmandos de tucanos, a imprensa, obviamente classificada de “tucana”, decidiu “silenciar” sobre “a reportagem da década”, como a definiram alguns dos entusiastas do trabalho de Amaury. Eis o cenário ideal para aqueles que vêem os grandes jornais como a vanguarda da oposição “golpista”. É um cenário tão ideal, mas tão ideal, que dá até para desconfiar.
“A Privataria Tucana” foi lançado no dia 9 de dezembro. Segundo o próprio jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, nenhuma redação de jornal recebeu o livro antes do lançamento. “Nós tínhamos receio de alguma ordem judicial que impedisse a distribuição. E não mandamos para nenhuma redação”, disse Emediato ao site Brasil247. Ou seja, aqueles que acusam a imprensa de “silenciar” sobre o livro queriam que os jornais falassem dele sem que seus jornalistas tivessem a chance de lê-lo.
Como sabe qualquer jornalista que se dedica a resenhar livros, um trabalho com mais de 300 páginas, como o de Amaury, requer pelo menos uma semana de leitura, que deve incluir verificação de dados e informações para enriquecer a crítica. Estamos na terça-feira, apenas quatro dias depois do lançamento, e uma porção de gente militante viu nessa “demora” o sinal evidente de que houve má vontade com o livro.
Mas a estratégia foi ainda mais inteligente. Segundo Emediato, uma única redação recebeu o livro antes do lançamento: a da revista Carta Capital, também alinhada ao governo. Ato contínuo, em sua edição que circulou no dia 9, a publicação trouxe em sua capa “O escândalo Serra”, reportagem sobre o livro de Amaury. Pronto. Estava criada a sensação segundo a qual só a imprensa “progressista” se interessara pelo livro, enquanto a imprensa “golpista” permaneceu em silêncio, sinal evidente de sua cumplicidade com Serra e os tucanos.
Melhor marketing do que esse, impossível.





Por que será que a reestatização ninguém quer mais discutir? "A Companhia Vale do Rio Doce ajudou a eleger para a Câmara dos Deputados este ano uma bancada do tamanho da do Rio de Janeiro. Foram nada menos que 46 deputados, beneficiados por doações legais da Caemi, Urucum e Minerações Brasileiras Reunidas, subsidiárias da mineradora. ... O portfólio de financiados da Vale favorece os governistas: são 16 deputados do PT, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, do PCdoB paulista, 6 parlamentares do PMDB, 3 do PP, 3 do PTB, 2 do PL e o deputado eleito Ciro Gomes, do PSB cearense. Pela oposição, estão 7 tucanos, 4 pefelistas, 2 do PPS e o deputado eleito Paulo Pereira da Silva, do PDT paulista. Em sua grande parte, foram inimigos declarados da venda da empresa há nove anos."



Estão disponíveis um vídeo com duração superior à duas horas, e um outro com o Paulo H Amorin com duração de 46 minutos. Eu assisti a ambos e agora a leitura do livro se tornou quase desnecessária.
Para as defesas e críticas ao conteúdo do livro que tenho acompanhado nos mais variados fóruns, só existe uma justificativa. Como habitual, os que são oposicionistas ao governo do PT e sua base, fazem duras críticas ao livro, fazendo parecer que o Sr. Fernando Henrique Cardoso e o Sr. José Serra, estão acima do bem e do mal, considerando-os incapazes de cometer os atos falhos narrados no livro. Já os que apoiam o governo do PT e sua base defendem-no ferrenhamente.
Os debates são fundamentais para a formação de opiniões, mas o determinante, certo e principalmente justo, foi a criação da CPI, esta sim terá condições de apurar as todas possíveis verdades e mentiras que foram reveladas pelo jornalista Amaury Jr.
Não pode ser esquecido que foram vários os políticos que caíram ultimamente graças a denuncias jornalisticas. Normalmente onde há fumaça há fogo.


É isto que defendemos: http://sindifiscopb.org.br/opiniao/comunicacao/campanha-tenta-reestatizar-a-vale



Será que Sarney, Collor, Renan Calheiros e o resto da quadr... tem algum interesse em trazer a tona aquilo que eles tiveram o maior trabalho para enterrar sobre o governo FHC, ou que querem apurar alguma coisa do que acontece hoje ou que aconteceu no governo passado (Lula)? Este tiroteio é só para desviar a atenção dos escândalos neste governo!
Os patrões são os mesmos: "Muda o disco, mas a música é sempre a mesma!"


A CPI terá um valor pedagógico, talvez. Mas acho difícil o povo se interessar por fatos de mais de 10 anos atrás, com um enredo muito complicado, envolvendo moeda podre, TDA, fundos de pensão, e coisas parecidas. Vai ficar mais chato que reunião de condomínio.
Via http://www.facebook.com/groups/documentoditadura/
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