quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fedip nas Comemorações de Colonização do Solo Espírito-Santense

quinta-feira, 24 de maio de 2012


Como havíamos definido anteriormente, ontem apresentamos o Fedip aos habitantes do município de Vila Velha no desfile cívico em comemoração ao dia de “Colonização” do Solo Espírito-Santense. Iniciamos nossa concentração atrás do palanque das autoridades, sendo logo expulsos por uma espécie de milícia política, sem qualquer interferência da polícia militar ou de outro poder institucional, que garantisse aos manifestantes o constitucional direito de livre manifestação.
O que se via, era uma espécie de autonomia da segurança, executada por homens que portavam apenas “pulseiras verdes”; o mais exaltado deles (destaque na foto) ameaçava tomar os panfletos e faixas, material que continha apenas o apoio ao solicitado pelo desembargador Pedro Valls Feu Rosa que é a entrada de força-tarefa Federal para puxar o fio da meia exposta na Operação Lee Oswald.

Na distribuição dos panfletos ouvíamos palavras de apoio ao manifesto, muitos saudando o retorno desse tipo de ação popular. A senhora Flávia, moradora do bairro Dino Espírito Santo, que prestigiava duas netas no desfile escolar foi uma das que saudaram a iniciativa, falando: “quanto maior o silêncio dos bons,  mais o mal avança. Precisamos de dar vozes nas ruas, dizer que não mais suportamos a roubalheira”. Algumas pessoas inicialmente recusavam receber o panfleto, alegando de imediato ojeriza à política e aos políticos, mas quando prestávamos os devidos esclarecimentos do porquê nos encontrávamos ali, a receptividade e o apoio era imediato.

Um dos participantes na panfletagem aguçava a curiosidade do povo com a seguinte pergunta antes de entregar o manifesto:  Vocês sabem onde foi parar o dinheiro dos royalties do 2º maior estado produtor de petróleo e gás? O povo respondia: Esta lá no palanque! Em seguida o membro do Fedip esclarecia que uma resposta consistente, só seria possível com a vinda da força-tarefa, e quase de imediato jovens iniciavam o coro: Força-tarefa, força-tarefa... A partir daí a pressão da milícia política posta diminuiu, e para surpresa geral, o microfone oficial começou a dizer palavras de apoio no combate a corrupção, contudo, sem mencionar o apoio à necessária ação da vinda da força-tarefa federal.

Para Alexandre Vieira, morador de Vila Velha e professor da rede pública, a ação do Fedip conseguiu passar ao povo canela-verde a real necessidade da vinda da força-tarefa, reforçando para que as ações se estendam nas feiras, nas igrejas e nos sindicatos.
Além das forças militares institucionais, bombeiros e estudantes, desfilaram na avenida empresas de setores diversos; potencialmente financiadoras de campanhas políticas de muitas autoridades ali presentes, todas representadas por crianças devidamente uniformizadas, numa clara demonstração de exploração infantil. 


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