quinta-feira, 24 de maio de 2012

ENFIM JUSTIÇA : Isabel foi inocentada. mas quem vai pagar pelos danos?




Fotos  Cedidas por ASSIPOL ( Junior Fialho) e Sindipol ( gestão: Camargo)

Ao expor estas fotos (que constam em relatórios enviados a ONU), o trabalho que Isabel (Pastoral Carcerária) vinha fazendo  e por ser uma das vozes mais altas a se ouvir na época, sofreu retaliação, imputando a ela fatos sem provas que agora estão arquivados  justamente pelo fato de ter sido calunia. 
Com o título “Direitos Humanos de Bandidos' jornais e sistema na época jogaram uma liderança no limbo e criminalizaram os movimentos de lutas.

É Preciso que a sociedade se mobilize para retratação a Izabel e  também  as lutas, tantas vezes por tantos criminalizada - 


Fábio Chamon 

O grupo DIREITO E LIBERDADE que se encontra presente no site de relacionamento Facebook no endereço https://www.facebook.com/groups/direitoeliberdade/ vem SOLICITAR à REDE GAZETA DE COMUNICAÇÃO que se encontra no mesmo site de relacionamento no endereço https://www.facebook.com/pages/Rede-Gazeta/212632392100319 PEDIDO DE DESCULPAS PROPORCIONAL AO DANO PAUTADO NO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL À SENHORA ISABEL APARECIDA BORGES DA SILVA pelos fatos e argumentos a seguir.


O JORNAL NOTÍCIA AGORA publicou aproximadamente em 2006 uma matéria que procura criminalizar ISABEL BORGES conforme está relatado no site da câmarra federal http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/parlamentar-de-inquerito/53a-legislatura-encerradas/cpicarce/notas/NT081107.pdf que prova que a REDE GAZETA falhou com uma senhora que por 25 anos exerceu tão bem o seu papel na Pastoral Carcerária. 

O site da Pastoral Carcerária endossa a criminalização de Isabel Borges na mídia capixaba conforme está no site http://www.carceraria.org.br/default2.asp?pg=sys%2Flayouts%2Fcontent&ct_cod=4737

Pois bem,esta semana ISABEL APARECIDA BORGES DA SILVA TEVE TODOS OS SEUS PROCESSOS ARQUIVADOS conforme comunica a DEPUTADA FEDERAL IRINY LOPES pelo Facebook:

"O Ministério Público Estadual arquivou, por absoluta falta de provas, todas as acusações (mais de 15) imputadas à Isabel Silva, à epoca coordenadora da Pastoral Carcerária do Espírito Santo. O caso, montado pelo governo anterior com base em escutas editadas, destruiu a vida de uma mulher que dedicou 25 anos de sua existência aos direitos humanos. Foram seis anos de luta para que Isabel pudesse comprovar sua inocência e a tentativa de criminalização dessa valorosa mulher. Parabéns Isabel por sua coragem e determinação à busca de justiça! Abaixo, o texto feito por Isabel Silva:

Foi um período de muita dor, muito sofrimento, muita desilusão, muita raiva, a princípio, mas Deus foi arrancando de mim esses sentimentos destrutivos e me abastecendo com força e coragem, para não ser destruída, e fui me erguendo e continuei de pé. Não conseguiram me destruir.

Hoje arquivam todas as acusações que me imputaram. Se perguntarem se estou feliz, não sei, aliviada, talvez, pois ninguém vai apagar, ninguém vai me devolver os dias de angústia, as noites sem dormir, as pressões, as lágrimas de minha família, as minhas lágrimas, a minha vida exposta como criminosa, bandida perigosa. E pergunto: o que fiz?

Hoje o promotor de Vila Velha, ao arquivar o procedimento, pois nem indiciada fui, me livra das acusações, mas faz críticas, apontamentos severos e cruéis ao trabalho da Pastoral Carcerária, afirmando que a Pastoral foi um flagelo, uma página negra no sistema penitenciário, que deturpamos o verdadeiro sentido da Pastoral com a conivência e submissão do sistema penitenciário. O promotor tem todo o direito de não simpatizar com o trabalho da Pastoral Carcerária e dos Direitos Humanos, só penso que o arquivamento de tal processo tinha de ser técnico, não pessoal. Assim como o promotor de Viana, deveria ter analisado cada acusação e desse um parecer justo e coerente, descartando cada apontamento com profissionalismo, inclusive citando o nome da acusada. Infelizmente isso não aconteceu com a ação de Vila Velha, quando fui acusada.

Ele cita a Pastoral Carcerária, mas foi meu nome que foi apontando na mídia. Claro que a Pastoral foi atingida sem dó e, consequentemente, a Igreja Católica, mas, no fundo, penso que fui usada para isso: denegrir a imagem dessa instituição.

Foram 25 anos da minha vida dedicada à Pastoral Carcerária e aos Direitos Humanos e se uma única mulher foi atingida por tantas acusações, esta mulher quer dizer a todos que não se arrepende de nada. Talvez meu pecado foi ter paixão demais e levar o evangelho ao pé da letra e, hoje, quando me lembro das misérias, das barbáries, das corrupções, dos presos morrendo com todo tipo de doenças pelos corredores fétidos daqueles lugares; quando me lembro dos presos sendo torturados e mortos pelos agentes do governo e até pelos próprios presos; quando lembro da quantidade de presos amontoados como bichos, presos com penas vencidas, em lugares inadequados e pedindo justiça, esta mulher se sente vitoriosa, pois mesmo que o prêmio tenha sido a cruz, joguei para fora daquelas ma smorras todos esses horrores que ficavam escondidos e encobertos atrás dos muros. Pude levar a eles a confiança e dar a eles coragem de denunciar o inferno que ali viviam.

Expus minha figura, não sei como não morri, me expus ao contágio das doenças, como me expus à fúria daqueles a quem desagradei e, para dar um basta, usaram armas mortais: a calúnia e a covardia. Mas não conseguiram, pois tenho certeza que a minha Igreja e os movimentos dos Direitos Humanos não se curvarão diante dos algozes que muitas vezes se escondem como parceiros e agentes do bem. Não nos enganarão, nosso Deus não compactua com o mal e com a injustiça.

Entretanto, não posso terminar com a pergunta que não quer calar: levaram 25 anos para dizer que uma única mulher conseguiu fazer um estrago tão grande no sistema penitenciário?

Hoje tenho orgulho de dizer a todos que, se muitas situações mudaram, se muitas situações foram denunciadas, levadas para fora do país, mostrando a crueldade e a barbárie que vivia esse sistema, eu estava ali e faço parte dessa história.

VIVA A LIBERDADE!"

Pautado nos fatos o GRUPO DIREITO E LIBERDADE EXIGE DA REDE GAZETA UM PEDIDO FORMAL DE DESCULPAS NA MESMA TONALIDADE GERADA PELO DANO OU UMA REPORTAGEM COM A MESMA VISIBILIDADE QUE TEVE O DANO.

NESTES TERMOS,PEDE DEFERIMENTO

2 comentários:

  1. MUINTO OBRIGADO POR ESTA INFORMAÇÃO.
    D.ISABEL UMA PESSOA DIGNA,QUE FAZIA UM TRABALHO,SOCIAL
    IMPAR E QUE EM MUINTO VINHAM SEREM MAIORES QUE MUINTOS,
    QUE PODIAM FAZER E ''NADA O FIZERAM''.SÓ VEJO PROMOTOR QUANDO É ACOMPANHADO DA MIDIA PUXA SACA,PARA SE AUTO PROMOVER,OU EM COMLÚIO COM FORÇAS SINISTRAS. AGORA QUERO VER SE NÃO TEM FUNDAMENTO,QUEM FEZ A DENUNCIA ? QUEM INVESTIGOU E QUEM DIVULGOU SEM PRÉVIA DEFEZA DA D. ISABEL.

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    1. Agradeço sua visita ao blog e a participação aqui nos comentários.
      Seja sempre bem-vindo(a)

      Com meu fraterno abraço.

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