segunda-feira, 25 de abril de 2011

PT começa a considerar uma outra proposta, mais democrática que a Lista fechada

Postagem Dag Vulpi 25/04/2011 14:13

No debate sobre reforma política que o PT promove na próxima sexta-feira em reunião do Diretório Nacional, em Brasília, um ponto fundamental será a regra para as alianças das eleições municipais de 2012. A intenção é, desde já, amarrar os partidos aliados ao governo, impedindo, assim, que candidatos petistas fiquem isolados. Preocupam os dirigentes do partido, especialmente, os movimentos do PSB — que se aproxima do PSD e do PDT — e os planos do PMDB de lançar o deputado federal Gabriel Chalita, hoje no PSB, candidato a prefeito de São Paulo  A determinação de colocar logo em pauta a política de alianças é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco no desempenho do partido em 2012. Em todas as conversas com a cúpula partidária, ele pergunta como andam os acertos para as eleições municipais. No aniversário do PT, em fevereiro deste ano, ele foi direto na cobrança: “Não podemos deixar para discutir esse assunto depois”.

As maiores cidades são as que mais preocupam Lula. Hoje, o PT não tem perspectiva de uma aliança sólida em São Paulo. Pode também ter problemas em Belo Horizonte, onde o prefeito, do PSB, mantém aliança com o PSDB, enquanto o vice é do PT. Quanto ao Rio de Janeiro, embora os petistas tenham algumas opções, o aliado Eduardo Paes, do PMDB, é candidatíssimo a mais quatro anos de mandato. Ou seja, se lançar candidato nesses três municípios considerados importantes para formação de uma base rumo a 2014, o PT corre o risco de ficar isolado.

Para não deixar transparecer o medo de isolamento, os petistas pretendem discutir esse tema entre os seis pontos da reforma política que consideram fundamentais (leia quadro nesta página). De saída, o partido tende a acabar com as coligações nas eleições proporcionais — de vereadores, deputados estaduais e federais. Assim, os petistas acham que deixarão de dar “carona” a pequenas legendas.

Outra grande preocupação do PT é quanto ao fortalecimento dos partidos. “Hoje, o voto é muito personalista. É preciso encontrar uma forma de dar à política uma característica mais partidária. Por isso, o PT começa a trabalhar com a lista flexível”, afirma o líder da bancada na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP). Nesse tipo de lista, o partido apresenta sua escolha de candidatos, na ordem de prioridade com que pretende preencher os assentos em disputa. O eleitor pode endossar a ordem proposta ou então mudá-la, votando em nomes que estão colocados no fim da listagem. “É uma forma de valorizar o partido sem tirar do eleitor o direito de escolher o integrante daquele partido que ele quer ver eleito”, afirma Teixeira.

O risco da inflação A fidelidade partidária e o financiamento exclusivamente público para as campanhas políticas também estarão na ordem do dia dos debates dos petistas. Mas eles decidiram não deixar de lado o debate econômico e a alta nos preços dos combustíveis. O tema será abordado em palestra do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que deve ainda falar sobre inflação e juros.

Os petistas querem saber de Mantega se ele tem segurança de que a economia não vai degringolar, o que jogaria por terra o projeto de poder do partido. Em suas discussões mais reservadas, os dirigentes têm avaliado que só há risco de os planos eleitorais do PT em 2012 e 2014 serem comprometidos se houver algum solavanco forte na economia. Hoje, o vilão nesse cenário é o preço da gasolina. Além de Mantega, os petistas esperam contar na sexta com as presenças da presidente Dilma Rousseff e de Lula. Mas até ontem nenhum dos dois havia confirmado a participação.

Correio Braziliense

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DEBATE BATE PAPO FACE
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Fernanda Tardin te falei??????????? Lula é o cara , se juntos a ele, VIVA O POVO BRASILEIRO. JSF.
Dagmar Vulpi Nanda "A PROFETA" Que Deus continue iluminando-a! Bjao
Dagmar Vulpi Tai uma publicação que me deu enorme satisfação em faze-la, que bom que o senso democrático aos poucos vai se sobrepondo à aqueles que cerceiam nossos direitos.
Fernanda Tardin que BOM QUE JSF - Pressao é força uniao também.
Lelo Coimbra De fato, evolui a lista flexível.
Árley Batista Paim Lista flexivel, menos mal.
Árley Batista Paim Mas tem que ser discuitda com a particpação popular, disso não abro mão.
Dagmar Vulpi Entendo que, acima de tudo o primordial será a manutenção da democracia. Nesta proposta de "Lista Flexível" estará sendo atendidos os anseios dos partidos, pois eles apresentarão a sua lista pré ordenada de candidatos, e quem concordar com ...essa vota direto, porem, haverá a possibilidade de, em não estando de acordo com a ordem seqüencial da lista o eleitor terá a ele devolvido o direito de escolher o seu candidato, mesmo que este seja o último da relação listada pelo partido. Vejo essa proposta como um grande avanço.
José Bazilio Vejo como um avanço a "Lista Flexível", mas tem vários pontos importantes que não tem como ser alcançados com esse tipo de voto. Digo a questão da aproximação do candidato com seu eleitor, outro fator que sou a favor, e isso é característic...a do Distritão, é a questão de que o mais votado seja eleito, sem carregar outros candidatos junto, ou seja, a distribuição de vagas pelos partidos. Mas como todos estão mostrando, temos que ter a partipação popular.
Dagmar Vulpi Perfeito JB, mas podemos considerar como um avanço, se considerarmos que o PT estava intransigente em relação à "Lista Fechada", Lógico que ainda estamos muito distantes do ideal, ha muito ainda a ser evoluido, mas prefiro por enquanto ficar como otimista por este inicio de flexibilização.
José Bazilio Sem dúvida caro Dagmar, estamos buscando o ideal, ou pelo menos chegar perto dele. 
José Bazilio Minha preocupação companheiro é na questão de se efetivar um voto que encaramos como partidário, confio em termos o partido que está no poder, mas e no futuro? isso me deixa com o pé atrás, acho que temos que ser rígidos em vista da reforma política, só assim podemos barrar certos candidatos que vemos como problema. E nada melhor que isso se tivermos o contato direto com ele. Por isso minha visão. 
Fernanda Tardin Dorch, quando postei isto aqui, por (talvez) decorrencia dos feriados não tinha exatamente me referido ao Zé. Mesmo pq. Zé é mais que um compa para mim é um amigo, parceiro. De fato lamento não te-lo mais aqui e lamento twer sido após um de...bate onde apenas divergi de uma opiniao. Não lembro de ter sido desagradavel, mas gosto muito dele e o respeito tb., que adianto minhas desculpas se fui rude, não tive estavontade. Quanto a saida de Andinho, um camarada e amigo, tb. lamento, mas dado o momento conpreendo e de minha parte, aguardo que esta situiação e o modivo que levou a coisa a caminhar por esta ( o Codigo Florestal e as criticas ao relator do codigo florestal que para muitos de nós - e me incluo- não é interpretada de forma a somar a luta, ao contrario) seja resolvida de imediato. Somos maiores que partidos , somos amigos e camaradas . A Luta continua. Andinho, compa, amigo, HASTA SIEMPRE. 
Fernanda Tardin Compas, é impossivel , adultos que somos, cada um com sua historia e trajetoria, vivernos a concordar o tempo todo em todas as coisas. Não é justo que a censura a um debate e a manifestação a um debate se dê ultrapassando ao campo das idei...as. Pensemos nisto e lutemos sempre para que a DEMOCRACIA um dia se estabeleça, nos fazendolivres e unidos. Viva a sociedade que ORGANIZADA desolve possibilidades de o CRIME O SER. bjao 
Marcos Rebello Não acredito que essa lista flexivel fará qualquer diferença na proposta de monopolizar tudo. Não há garantia de que o partido terá qualquer empenho em alocar verba para um candidato que está em baixo da lista, ou seja, invisivel. Esse cand...idato poderá apresentar inicialmente alguma popularidade, mas se ele não estiver afinado com a liderança, ele não terá visibilidade NO DECORRER da campanha porque o partido enterra o sujeito alem de não financiá-lo. Logo, não há mudança no processo das Listas Fechadas. 
Fernanda Tardin eu gosto é de arroz com feijão mesmo, POP e simples. Paremos de aceitar esta mistura, isto é engodo. bjao 
Árley Batista Paim Pessoal vamos colocar um pouco mais de pressão que eles aceitam conversar com a população. Só com pressão eles vão ceder.
Árley Batista Paim O PT estava fechado nesta questão, agora já admite lista flexivel, mais um pouco de pressão eles chegam onde a gente quer.
Fernanda Tardin Por isto repito: Bom acalmar os animos e aceitar um debate, mesmo quando uns atestam estar Lula a favor do POVO. ATT sigamos esta tatica. Deu certo e claro JSF. bjao 
José Bazilio Fernanda, o Lula vai se pronunciar na sexta? obs: se não me engano você tinha comentado isso. 
Fernanda Tardin não sei . Desculpe, mas não fui eu quem comentou a respeito do pronunciamento futuro de Lula. Onde podemos ver sobre isto? bja 
José Bazilio Vou tentar pesquisar sobre, acho que alguém comentou algo comigo. 
José Bazilio Realmente não achei nada, mas acho que os líderes do PT precisam abrir um debate aberto ao público, e acho que isso é pra ontem. Justamente para que se possa apresentar soluções para a questão do voto que eles se declararam a favor. Alguém que tenha influência dentro do PT, poderia fazer isso, ou pelo menos repassar a notícia. Só uma idéia. 
José Bazilio E claro, acho que o Lula precisa participar desse debate. Afinal, esperamos que ele seja a favor disso. E que possa ter um consenso entre o partido e o povo, que é o jeito certo a se fazer. Antes de fortalecer o partido, tem que se escutar quem vota nesse partido. 
 


2 comentários:

  1. É lamentável começar pelo fim. Antes de traçar um caminho, de debater tentar... Já se fala em isolamento. Como um partido que governa o Brasil tem chace de ficar no isolamento, nem em São Paulo, Belo Horizonte nem no Rio de Janeiro. O pensamento dominante, de quem quer dominar é esse. Mas os dos petistas é candidatura própria nesses municipios, vamos para a lutar que outros viram...
    Angela Paula - PT filiada Capela do Socorro - Capital.

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  2. Não acredito que essa lista flexivel fará qualquer diferença na proposta de monopolisar tudo. Não há garantia de que o partido terá qualquer empenho em alocar a verba a um candidato que está em baixo da lista, ou seja, invisivel. esse candidato poderá apresentar inicialmente alguma popularidade, mas se ele não estiver afinado com o programa da liderança, ele não terá visibilidade NO DECORRER da campanha. O partido enterra o sujeito. Logo, não há mudança no processo das Listas fechadas.

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