sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Como o livro do Amaury leva o FHC para a cadeia


Como diz o Amaury Ribeiro Junior, no “Epílogo” de “A Privataria Tucana”:

No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “ assassino !”.

Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.

Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.

Quando é para se referir ao herói da privatização argentina, “el saqueo”, o presidente Carlos Menem, se diz “Mendéz”, para não dar azar.

Menem fugiu para o Chile atrás de uma starlet e voltou para a Argentina munido de um mandato de Senador, para não ir em cana.

Aqui, levam o Fernando Henrique a sério.

Cerra, Ministro do Planejamento, e o Farol de Alexandria presidiram à maior roubalheira das privatizações latino-americanas.

Não há o que se compare !

O Daniel Dantas lavou e deslavou dinheiro.

O Carlos Jereissati e Sergio Andrade compraram a Telemar com ajuda de uma “briberization” ao Ricardo Sérgio.

A Vale também teve “briberization”, ofertada ao mesmo chefe da Tesouraria das campanhas de Cerra e Fernando Henrique.

O Ricardo Sergio lavou, deslavou, cuidou da filha do Cerra e do genro do Cerra.

O Farol de Alexandria entra no diálogo com o André Lara Rezende a tramar um lance da privatização.

Entre o Ministério das Comunicações e o BNDES entrava consorcio por uma porta, saía outro pela outra, entrava a Previ por um lado, o dinheiro do Banco Brasil por outro, a Elena saía por uma porta, o Arida entrava pela outra – tudo no limite da “irresponsabilidade !”.

“Se der m …”

Com o Amaury, deu, amigo navegante !

Deu “m…”

Roubaram em todos os tempos e modos, diria o Vieira.

Segundo o Aloysio Biondi, que analisou o papel das “moedas podres” e dos empréstimos do Mendonção no BNDES, O BRASIL DO FHC E DO CERRA PAGOU, PAGOU PARA VENDER AS EMPRESAS ESTATAIS.

O Amaury cita o Bresser Pereira: “só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixas e móveis”.

“Um bobo ou esperto”, ponderou o Amaury.

Espertíssimo !

O Delfim costuma dizer que o Cerra e o FHC “venderam o patrimônio e endividaram o país !”.

Dois jenios !

E espertos !

(Para dizer pouco !, não é isso Rioli, Preciado ?)

E o FHC com isso ?

Nada ?

Presidiu a roubalheira e não vai parar na Justiça ?

Todo mundo roubava e ele ali, a ler Max Weber …

A roubalheira no primeiro andar e ele na cobertura a tomar vinho francês.

O Fujimori na cadeia, o Sanchez Lozada em Miami, o Salinas escondido num bunker na cidade do México, o Mendéz refugiado no Senado, e o Farol de Alexandria no Roda Morta e a pregar a Moralidade !

Como é que é Zé (clique aqui para ler como os amigos do Dantas se referem ao Zé, com carinho e afeto) ?

E o brindeiro Gurgel: vai encarar o FHC ?

Ele não sabia de nada, brindeiro ?

O pau comia solto lá embaixo e ele ouvia Wagner !

Viva o Brasil !

(Só o Visconti …)



Paulo Henrique Amorim

Na foto, o clã FHC. Quem falta ?

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