As manifestações contra e a favor do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), levaram o deputado a transferir a reunião aberta em que são apreciados requerimentos e projetos de lei para o plenário da Comissão de Constituição e Justiça, onde os trabalhos estão sendo realizados a portas fechadas. A reunião transcorre neste momento em clima de normalidade, com a presença apenas de deputados, jornalistas e assessores parlamentares.
Do lado de fora, simpatizantes de Feliciano defendem a permanência dele na presidência do colegiado, enquanto representantes de movimentos contra a homofobia e o racismo pedem que o deputado renuncie ao cargo. O parlamentar é acusado de fazer declarações de cunho homofóbico e racista e da prática de estelionato.
Seguranças da Câmara dos Deputados montaram esquema especial de isolamento para evitar que os manifestantes cheguem até a porta do plenário da CCJ.
Por causa desse tipo de manifestação, na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos aprovou requerimento para restringir o acesso às reuniões do colegiado a deputados, assessores, convidados e à imprensa. Ontem (9), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), revogou o requerimento. Por isso, a reunião de hoje começou com acesso livre de manifestantes, como havia anunciado o presidente da CDHM. Marco Feliciano tinha ressaltado, porém, que restringiria o acesso de pessoas, caso considerasse necessário para o bom andamento dos trabalhos.
Agência Brasil
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