sexta-feira, 27 de abril de 2012

BALANCÊ DA POLÍTICA CAPIXABA 27/04/2012

Feriado de 1º de maio deve esvaziar semana no Congresso

O feriado do Dia do Trabalho, na próxima terça-feira (1), deve esvaziar o Congresso Nacional e atrasar os trabalhos da Câmara e Senado.

A maior expectativa é para a próxima reunião da CPMI do Cachoeira, que acontece na quarta-feira, dia dois.

Parlamentares já apresentaram 167 requerimentos à Comissão. São pedidos de documentos sigilosos, convocações de depoentes e solicitações de quebras de sigilos fiscais e bancários.

Nenhum do ES até o momento. O Espírito Santo tem dois membros efetivos, Paulo Foletto (PSB) e Ricardo Ferraço (PMDB).

Entre os depoimentos, os parlamentares fazem questão de ouvir Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).

Também estão na lista o sócio majoritário da Delta Construções, Fernando Cavendish; o engenheiro Cláudio Abreu, ex-diretor regional da Delta; o contador Geovani Pereira da Silva, apontado como tesoureiro do esquema de Cachoeira.

E ainda os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; e até o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Na reunião marcada para às 14h30, o relator deputado Odair Cunha (PT-MG), deve apresentar aos colegas um plano de trabalho para as próximas semanas.

Na Câmara o plenário começará a analisar na quarta-feira as oito medidas provisórias que trancam a pauta.

A primeira é a MP 554/11, que permite ao governo criar uma linha de crédito para estocagem de álcool combustível (etanol) com recursos da Cide – Combustíveis.
A discussão sobre a partilha dos royalties também fica adiada por causa do feriado. A próxima reunião do grupo será no dia 8 de maio, quando os membros da Comissão voltam a debater a proposta do relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Via Agência Congresso  
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Caso Delta: Deputado quer ouvir irmão de sócio de Hartung na CPI do Cachoeira  -Por  Nerter Samora

Único membro da bancada capixaba na CPI do Cachoeira, que tem como um dos alvos os contratos da Delta Construções, o deputado federal Paulo Foletto (PSB) quer incluir os vínculos da empresa carioca com o governo do Estado nas investigações. O socialista cogita a convocação do ex-diretor da Delta Incorporação, um dos braços do grupo, o engenheiro José Maria Oliveira Filho, irmão do ex-secretário da Fazenda e atual sócio do ex-governador Paulo Hartung (OMDB), José Teófilo de Oliveira.

Em reportagem do jornal A Tribuna, Foletto admite a possibilidade de solicitar que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) faça um pente fino nos contratos da Delta no Espírito Santo. Ele destacou os dois contratos que a empresa carioca mantém junto à Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan), um deles renovado no início desta semana pela quarta vez desde 2009.

Além dos vínculos para a prestação dos serviços de manutenção em redes de esgoto na Grande Vitória, a Delta tem contrato com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para a execução de obras de asfaltamento em rodovias estaduais. Em sete anos no Estado, a empresa arrematou cerca de R$ 210 milhões em contratos com o governo.

O possível pedido de convocação do irmão de José Teófilo joga luzes pela primeira vez, de forma oficial, na relação da empresa carioca com o ex-governador. Essa possibilidade de existência de tráfico de influência junto a políticos se aproxima dos objetivos das investigações em Brasília. Pesou na criação da CPI, a relação de diretores da empresa – comandada por Fernando Cavendish, licenciado do cargo após as denúncias – e o contraventor Carlinhos Cachoeira, que “batiza” a comissão.

A bancada capixaba possui outro representante na CPI, o senador Ricardo Ferraço (PMDB), indicado como suplente. Entretanto, a participação do peemedebista é vista nos bastidores como contraditória. Uma vez que a Delta chegou ao Estado durante a passagem de Ricardo pela Secretaria de Agricultura (Seag), em 2005. A empresa carioca foi uma das principais empresas que atuaram no programa “Caminhos do Campo”, que promovia o asfaltamento de estradas no interior.

Durante o programa, a Delta ficou reconhecida pelas obras mal executadas e assinatura de vários termos aditivos que ampliaram o custo das empreitadas. Até o encerramento dos contratos, em 2007, a Delta faturou cerca de R$ 23 milhões com os serviços.
Via Seculo Diário

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Sem espaço no cenário político, PT de Vila Velha se une a movimento social - Por Renata Oliveira 

O vereador João Batista Babá vem trabalhando no fortalecimento de sua candidatura com o movimento social do município de Vila Velha. Isso porque, dentro do PT, já se tem a percepção de que não há espaço no cenário atual para uma aliança do partido.

Depois de deixar a administração atual, o PT não subiria no palanque de reeleição do prefeito Neucimar Fraga (PR). Do outro lado está o ex-prefeito do município Max Filho, que apesar de o PT já ter participado da administração dele no passado, atualmente há um impedimento ideológico para a união, já que Max Filho está filiado ao PSDB.

Outro nome do qual o PT não tem condições de coligar é Rodney Miranda, do DEM, que para os meios políticos estaria diminuindo o ritmo da construção de sua candidatura, diante das dificuldades de aumentar a capilaridade para a disputa. O demista estaria em avançada negociação com o prefeito Neucimar Fraga.
Ainda no campo político, o único caminho para o qual o PT de Vila Velha poderia caminhar é o grupo do deputado estadual Hércules Silveira (PMDB), mas, apesar de seu capital político, da competitividade de sua candidatura, o deputado tem muita dificuldade em convencer o diretório municipal a deixar a prefeitura e apoiar uma candidatura própria na eleição deste ano.

Internamente, o vereador também se movimenta. Ele que estava fora de qualquer corrente partidária, está se aproximando da Construindo um Novo Brasil (CNB), do ex-presidente Lula. O partido não tem outro nome além de Babá para disputar a eleição.

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Psol realiza prévias para definir candidato a prefeito em Vitória - Renata Oliveira

Neste domingo (29), a partir das 14 horas, a militância do Psol de Vitória se reúne no auditório do Sindsaudeprev, no Centro, para a realização de prévias entre os pré-candidatos Gustavo de Biase e Arthur Moreira. O partido vai escolher quem será o nome do partido na disputa pela prefeitura da Capital.
Para os integrantes da sigla, a tendência é que o partido defina o nome do líder estudantil Gustavo de Biase para a disputa. Mas, independentemente disso, Psol já tem um discurso a ser levado para o pleito, que é apresentar o projeto político revolucionário à sociedade e enfrentar as candidaturas conservadoras já postas.

No encontro, a militância terá a oportunidade de conhecer melhor as duas pré-candidaturas lançadas à prefeitura da Capital. Os pré-candidatos a vereador pelo partido também terão a oportunidade de se apresentar.

O Psol também vem buscando alianças, mas seus membros têm consciência de que uma união no cenário de Vitória é difícil, porque sobram poucas alternativas para que os partidos apresentem projetos. Nesse sentido, os psolistas contam com o apoio dos movimentos sociais. 
Outra ideia é ganhar espaço institucional, com um nome para a prefeitura e um ou mais para a Câmara de Vereadores, mas sem deixar o diálogo com os movimentos populares nas ruas.

Embora o nome do Psol, ou Biase ou Moreira, seja novo na disputa, no cenário competitivo da Capital a entrada do partido aumenta ainda mais as dúvidas sobre o pleito. Embora tenha pouco tempo de TV e muita dificuldade em conseguir alianças, os psolistas têm uma grande capacidade de mobilização popular, o que pode dar trabalho, se uma parcela da população aderir ao discurso do movimento social. Via | SD

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Nozinho Correia tenta quebrar polarização da disputa em Linhares - Renata Oliveira

Enquanto a classe política volta seu foco para a polarização da disputa eleitoral em Linhares, no norte do Estado, entre o atual prefeito Guerino Zanon (PMDB) e o deputado estadual José Carlos Elias (PTB), o pedetista Nozinho Correia segue construindo sua candidatura, com o apoio do aliado e amigo, deputado estadual Luiz Durão, também do PDT.

O nome de Nozinho é bastante popular e preocupa os adversários, já que sua capilaridade parece grande entre os eleitores. Em entrevista a Século Diário, neste fim de semana, Nozinho, que já foi vice-prefeito do município entre 1989 e 1992, destaca que a população pede por mudanças, após duas décadas de alternância entre Elias e Zanon.

Essa situação, acredita, abre espaço para sua candidatura, já que as mudanças que a população deseja estariam endereçadas a lideranças consolidadas no município e não aos nomes que chegam agora no cenário eleitoral.

Com um município rico, mas com problemas estruturais a serem resolvidos, Nozinho acredita que falta a Linhares gestão e compromisso com o povo, para que a riqueza seja distribuída e o crescimento previsto para os próximos anos não traga mais demandas sociais do que desenvolvimento.

Ele fala ainda da política de alianças que tenta construir em torno de seu palanque e da aceitação do eleitorado à sua candidatura. A entrevista com Nozinho Correia vai ao ar neste sábado (28), às 16 horas.
Renata Oliveira  | Via Século Diário

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