QUE ESQUERDA temos e que esquerda PODEMOS.
MINHA RESPOSTA AO ARTIGO DO CELSO LUNGARETTI REPOSTADO NO BLOG DO LUIZ APARECIDO SOB O TÍTULO:
"Partidos de esquerda vivem um dilema que precisa ser resolvido logo! REFORMA OU REVOLUÇÃO?" - 8 Maio, 2012
www.luizap.blogspot.com
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PARINDO O NOVO PARADIGMA
Marcos Rebello
A era das revoluções passou, e com ela passou tambem a radicalização
das esquerdas por fraqueza moral. Por fim deram-se conta que não era
mais possivel exigir uma Reforma Politica por dois motivos: um que é
absolutamente impossivel distribuir bens economicos sem levar em conta
quem produz a plus valia, e outra que, mesmo fazendo uma Reforma
Politica sem mexer nos fundamentos economicos essa reforma não tem
condições de se sustentar. Ou seja, o alinhavado politico-economico
obrigatoriamente tem que ser modificado na raiz financeira para ao mesmo
tempo eliminar a supremacia de uma classe baseada no roubo
institucionalizado porque sancionado na economia politica, e embasar
uma nova politica economica que tenha fundamentos filosoficos
universais. Estes fundamentos obrigatoriamente tem que remunerar o
criador da plus valia, porque de outra maneira o vagabundo improdutivo
continua vivendo às custas de quem produz: seja um banqueiro, seja um
boêmio saltimbanco. A esquerda não sabe resolver isso.
A
esquerda, pobre, burla os princípios universais da integridade do
individuo e do corpo social porque não se deu conta da necessidade de ir
fundo nos princípios filosoficos. Estes, sustentam tanto o individuo
na sua integridade, como o economico, porque um é o produto do outro. O
social é apenas a consequencia de individuos, sadios ou torpes. A
esquerda prefere sucumbir na degradação humana oferecendo ao social
direitos inquestionavelmente de baixeza humana para assegurar o poder. E
fazer disso o que? Enriquecimento de uma nova classe politica que, no
evento de assegurarem o poder por um tempo indefinido fará uma
distribuição de renda mais equitativa. Isso não é evolução. É uma troca
de classes no poder oferecendo esmola enquanto os fundamentos
filosofico-politicos e politico-economicos são mantidos absolutamente
intocaveis. Reforma Tributária e Reforma Fiscal qualquer mequetrefe faz,
estando no poder. Aliás, é uma obrigatoriedade para dizer que faz
alguma coisa. Socialismo, então, é puro consumismo. É inchasso
socio-economico.
A crise financeira atual está gritantemente
apontando para a base do problema filosofico, politico e economico que
está na constituição dos Bancos Centrais. A base monetária vigente,
espelho da entropia, falsifica tanto a criação, como manutenção e a
troca de valores que são o alicerce de qualquer sociedade. O resultado é
o aviltamento da moral e do valor humano na sua capacidade de criar,
sustentar-se, estabelecer paridades de troca e, daí, estruturar todo o
processo de formação politica da sociedade. O resto é consequencia.
Logo, as revoluções do seculo XVIII tiveram vida curtíssima, tanto a
francesa quanto a norteamericana, porque implodiram em poucos anos. Das
duas ficou apenas a fachada. Já o marxismo no sec. XIX veio para, senão
proporcionar um amortecedor ao choque financeiro-capitalista, criar um
contraponto, oferecendo assim um desafio ao capitalismo que, todos
deveriam saber, vive de guerras e conflitos para aumentar as dívidas
públicas e campos arrasados carentes de reconstrução. Esse é o quadro
mundial desde sempre e não será o materialismo dialético que irá
explicar ou consertá-lo. O amortecedor, então, está cansado! Mas eis que
ainda proporciona a dialética politica atual que cria partidos
politicos para distrair aqueles que deveriam se ocupar da base do
problema.
A dialética capitalismo x socialismo está MORTA!
Entramos em outra faze historica que ainda está para ser equacionada à
contento. Todos os elementos estão disponiveis. Basta encontrá-los,
juntar o quebra-cabeças e propor uma nova solução.
O Bretton
Woods está morto há decadas; o padrão ouro idem; o monetarismo baseado
no fiat tampouco está resolvendo o problema porque as massivas injeções
de dolares e euros no mercado alem de teorética e comprovadamente
povocar um ciclo hiperinflacionário global está sendo uma exigencia pela
manutenção de poder politico. Pergunta-se: tem por acaso a esquerda uma
solução para esse problema sem sucumbir aos mesmos emissores de
crédito? Não!!! E que autoridade possui ou foi delegada a essa classe
politica emissora de crédito para acumular para si (e para os seus) tal
montanha de "valores" sem lastro em produção economica ou ouro redimivel
por valor de face? Nenhuma!!!
Os Reis estão nús, ambos exigindo esmola, suas coroas são de lata, e ninguem enxerga.
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