domingo, 18 de novembro de 2012

Mais uma memória Viva resgata periodo DITATORIAL no ES - Valdir Fraga Junior rasga o verbo.


Recordar é FAZER VIVER. PRA NUNCA MAIS...
Hasta siempre camarada Valdir Fraga Junior. Hasta siempre.

Publicado no fórum do grupo Documento Ditadura (Facebook) pelo próprio entrevistado Valdir Fraga Junior*

Entrevistar um ex-preso político e sentir de perto todo o processo de tortura e humilhação vale para mim que leciono história

Entrevistar um ex-preso político e sentir de perto todo o processo de tortura e humilhação vale para mim que leciono história, como uma aula de tudo aquilo que estudei nos livros. 

A narrativa foi recheada de pura emoção e relembrar para as gerações o horror de uma época que levou o país ao caos político e escárnio das instituições democráticas. Era início de uma tarde chuvosa do mês de maio de 1972, num bairro operário da zona norte do Rio de Janeiro.

O bairro já foi sucesso nos versos de Gilberto Gil, “Alô Realengo, aquele abraço”, mas neste bairro quem estava sendo abraçado, ou melhor, algemado e encapuzado era um trabalhador gráfico, oriundo da Vila do Itapemirim que estudou na Escola Técnica de Vitória, Valdir Fraga Junior, que abraçou de corpo e alma o sonho dos mais belos do mundo, o sonho socialista. Aquele sonho que a milhares de anos o homem persegue, ou ousa sonhar-se.

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