Companheiros, a PRO REFORMA, foi o grupo encontrado pelos parlamentares para dizer que a Reforma Politica conta com a participação Popular ( E no Ciclo de debates - realizado pelo mandato de Ana Rita, outra farsa tb. foi montada, pois não tivemos debates e sim palestras com DOUTORES ( fizeram questão de se apresentarem desta forma) ensinando as vantagens das propostas que servirao a ELITE.
- Abaixo uma carta enviada a Luiza Erundina que mostra e explica os porques do fato acima colocado:A Deputada Luiza Erundina ( aqui presente):
Cara Deputada e combativa companheira, - Pedimos que considere: A Pro- Reforma, grupo que pertenço tb. , escolhido para representar a sociedade Civil , na Reforma Política ( se é que teremos representação), é um grupo de diversos grupos? por um lado a CUT, o MST e a UNE. Por outro lado a OAB, a CNBB e a ABONG, em nossa opinião , baseada em dados sobre a criminalização midiática que sofrem os grupos que representam parte do movimento social( sindical), não poderá representar a sociedade de forma a contemplar propostas que fortaleceriam a base da pirâmide, e assim estaríamos sujeitos a propostas embasadas por grupos elitistas históricos que fazem tb. parte da PRO REFORMA ( OAB, CNBB, ABONG). Visando que isto não aconteça e também cientes que precisamos de gerar debate na sociedade para que ela se empodere e implemente o que vier da reforma, transformando o local onde se faz a sua realidade ( sua cidade) pedimos em especial deferência que nos faça representar desta maneira:
Na ocasião do Ciclo de Debates para a RP (") promovido pela Senadora Ana Rita - PT-ES, entregamos um documento a senadora Ana Rita, membro da comissão pela reforma Política e agora entrego-o a vc. virtualmente:http://conscienciapoliticarazaosocial.blogspot.com/2011/03/documento-reforma-politica-ales.html Ali vc. encontrara um vídeo cujas palavras repetimos a vc. que pedimos ser o interlocutor e tb. está ali o documento entregue a Ana Rita e agora a vc. PRECISAMOS de EXERCER A CIDADANIA e assim construir JUNTOS este Brasil de Diversidades. Precisamos fomentar um debate e assim trazer a tona o espírito de cidadania de nosso povo, pois só assim com PARTICIPAÇÃO POPULAR teremos a aplicação das leis
Agora tomando esta noticia como exemplos, veja na prática o raciocinio acima:
Agora analisem sobre estas informações acima, no exemplo de fato ocorrido ontem ( 31/03/2011)
Integra gazetaonline.globo.com/_.../812747-sociedade-civil-propoe-reducao-de-
DESTAQUE para o inicio da reportagem:
Reveja o debate desta quinta na GTVAgora analisem conosco:
Nesta quinta-feira (31), representantes da OAB, Transparência Capixaba, Movimento Espírito Santo em Ação, Sindicato dos Servidores Públicos e igreja católica e evangélica participaram do quarto encontro da série de debates promovido pela Rádio CBN Vitória em comemoração aos 15 anos da emissora. O convidado desta quinta foi o jornalista e comentarista político da Rede CBN, Merval Pereira, que falou sobre Governança e Ética.
- Quem acredita em mudanças que beneficie o povo, com "representantes da sociedade" como O ES EM AÇÃO ( leia-se: A ONG EMPRESARIAL criada para servir ao projeto de PH em FUd.. com o ES, via desvios de verbas e lavagem de dinheiro dela fazem parte a Vale, a CST, a FIBRIA-Aracruz Celulose- , a Rede Gazeta de Comunicações - filiada da Rede Globo) . Quem acredita na credibilidade dos que se juntam a uma farsa como esta. Que falar de Merval Pereira? Ganha de washington para formar HOME SIMPSONS via 'tvs golpistas.
- Fernanda Tardin Devemos ter isto em mente para não corrermos o risco de cair na armadilha politica do 'estamos ouvindo a sociedade'. Como falei do PRO REFORMA: O grupo composto por mov. sociais e mov. de elite vai 'ditar as normas' via ELITE ( OAB, CNBB e ABONG) está aí: quem foram os debatedores deste 'evento farsante" exemplificado na reportagem acima? A ES em Ação ( ABONG) OAB e CNBB.ATENÇAO POVOATENÇAO ERUNDINA,ATENÇÃO CUT,não temos bola de cristal, mas está acontecendo o que já era previsto. POVO , vamos a luta ou seremos VIDRO MOIDO NA AREIA( Gonzaguinha)
"-Criar, na Assembleia Legislativa, o Observatório contra Tortura, nos moldes da proposta apresentada pelo deputado do Rio de Janeiro Marcelo Freixo;"
hahahahah Freijo é muito diferente dos presidentes das comissoes espiritosantense de Segurança e Justiça da ALES. Justiça tem como presidente o advogadozinho de torturadores, ex ministro da defesa de fhc e ex governador bionico Elcio Alvarez. A segurança tem como presidente o ex secretario de segurança, condenado na ONU por crime de tortura nos presidios. Conta outra OAB, pois até eu sei que não vai jamais ser votada esta PL.
Sobre a Reforma Politica, os ciclos de "debates' corrobora com a opinião o Companheiro do Nucleo de Formação do PT ES, presente nas palestras do ciclo, mencionadas no inicio deste post:
Caros Companheiros,
Penso que é ilusão esperar da reforma política grandes coisas que não seja mudar para continuar o mesmo modelo que não permite uma representação adequada do Povo. A atual composição dos representantes do povo só vai aprovar aquilo que não muda a essência do modelo atual, que os criou e os mantêm.
Mesmo os debates promovidos por companheiros, por quem nutrimos grande admiração, eleitos pelo PT, sobre a reforma política não escapam da armadilha de propor mudanças para não mudar o essencial. Os debates, não entendemos por quais motivos, têm sido organizados de forma a apenas os conferencistas conseguirem expor suas opiniões. Os conferencistas escolhidos até agora têm reproduzido o discurso de quem não quer mudar o essencial chegando mesmo a defender o voto do ministro Fux que enterrou a lei da ficha limpa nas eleições de 2010. Esperamos que esta prática mude tendo em conta critérios que contemplem os intelectuais que participaram na construção do PT, da Cut, dos movimentos sociais. Os intelectuais intelectuais burgueses já têm seus espaços na mídia, o que não acontece com aqueles historicamente comprometidos com a construção do PT e do socialismo que têm sido esquecidos (ou intencionalmente excluídos por não pertencerem à tendencia de quem promoveu o debate, mesmo que tenha um mandato do Partido?) e sequer têm tido a oportunidade nos debates de exporem adequadamente suas ideias e contrapor aquelas dos professores convidados que notoriamente defendem os interesses da elite conservadora, o que é no mínimo contraditório com as explícitas posições dos promotores. Tristes trópicos! Não há porque temer o contraditório. Todos queremos aprofundar a democracia. Ou não?
A propósito, ajuda nesta reflexão, a leitura do texto : Crise e crítica da representação de Henri Lefebvre, que envio em anexo. A tradução é minha, feita para estudar e deve ter problemas que aos poucos vou superando, mas que não impedem o entendimento do essencial.
Obrigado por você existir
Abraços fraternos
Carlos Alberto Feitosa Perim
Grupo de Formadores do PT-ES
Setorial de Ciência e Tecnologia do PT-ES
Engenheiro Civil Especialista em Planejamento Urbano e Regional (cientista social)
Reflexões de José Saramago:
"A democracia em que vivemos é uma democracia seqüestrada, condicionada, amputada..."
Tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa que não se discute, não se discute a democracia. A democracia está aí como se fosse uma espécie de santa de altar de quem já não se esperam milagres, mas que esta aí como uma referência.
Mas uma quase unanimidade estabelece: a democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada.
Porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não gosta e a por outro de que talvez vá a gostar, nada mais. As grandes decisões são tomadas numa outra esfera, e todos sabemos qual é: as grandes organizações financeiras as grandes empresas internacionais, o FMI, as organizações mundiais do comércio, o banco mundial. Tudo isso, nenhum desses organismos é democrático.
E portanto como é que podemos continuar a falar de democracia se aqueles que efetivamente governam o mundo não são ungidos e eleitos democraticamente pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nestas organizações? Os representantes dos povos? Não. Então, onde está então a democracia?
É num sistema como este que já é tempo de dizer: vivemos sob uma ditadura econômica. Antes, quando se falava em ditadura a gente sabia o que era. Era uma ditadura política, muitas vezes uma ditadura militar. A gente via, eram uns militares mal encarados, que prendiam, que torturavam. E não percebemos que a ditadura mudou, a ditadura já não precisa de militares mal encarados, já não precisa de políticos corruptos, já não precisa de, digamos de batalhões da morte, ainda os usa cá e acolá está, mas de um modo geral já não precisa disto. A ditadura hoje é econômica, vivemos uma situação que se podia chamar também de capitalismo autoritário.
Um conceito de democracia que se limita a pedir ao cidadão que de quatro em quatro anos apareça com um papel na mão e o meta dentro de uma urna e que depois o manda embora agora já que não és mais preciso, volta cá daqui a quatro anos. Um conceito de democracia que no fundo significa que a partir do momento em que o cidadão, o eleitor, pôs seu voto na urna passou a sua própria capacidade política, a sua capacidade critica, passou a outra pessoa que muitas vezes nem sequer conhece, passou a um partido, passou a um conjunto de pessoas que são desse partido ou que ocupam este partido, ou que se aproveitam desse partido e que se vão aproveitar do poder para fazerem aquilo que muito bem entenderem. Isto não é democracia. Porque além de tudo isso acaba por se converter em pura ilusão.
Porque esses políticos no fundo não mandam nada! Ainda alguém acredita que os políticos sejamos ministros ou o presidente ou o primeiro ministro ou quer que seja mandam alguma coisa? Aparentemente sim, fazem leis digamos estabelecem impostos. Enfim parecem que mandam. Não mandam. Quem manda é o capital, as transnacionais que estão por aí que efetivamente nos governam.
Vejas como é que funcionam as universidades. As universidades hoje estão aí para fazer aquilo que as empresas necessitam. Quer dizer, a empresa diz, no conjunto, necessitamos técnicos disto e daquilo outro, ou outro. E a universidade prepara. Quer dizer a universidade cada vez vai tendo menos um critério próprio sobre a formação dos jovens que entram nela. Está dependente daquilo que um setor dela que é o empresarial lhe peça, lhe reclama e exige... (Trechos de depoimentos de Saramago, Transcrição nossa)
"A democracia em que vivemos é uma democracia seqüestrada, condicionada, amputada..."
Tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa que não se discute, não se discute a democracia. A democracia está aí como se fosse uma espécie de santa de altar de quem já não se esperam milagres, mas que esta aí como uma referência.
Mas uma quase unanimidade estabelece: a democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada.
Porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não gosta e a por outro de que talvez vá a gostar, nada mais. As grandes decisões são tomadas numa outra esfera, e todos sabemos qual é: as grandes organizações financeiras as grandes empresas internacionais, o FMI, as organizações mundiais do comércio, o banco mundial. Tudo isso, nenhum desses organismos é democrático.
E portanto como é que podemos continuar a falar de democracia se aqueles que efetivamente governam o mundo não são ungidos e eleitos democraticamente pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nestas organizações? Os representantes dos povos? Não. Então, onde está então a democracia?
É num sistema como este que já é tempo de dizer: vivemos sob uma ditadura econômica. Antes, quando se falava em ditadura a gente sabia o que era. Era uma ditadura política, muitas vezes uma ditadura militar. A gente via, eram uns militares mal encarados, que prendiam, que torturavam. E não percebemos que a ditadura mudou, a ditadura já não precisa de militares mal encarados, já não precisa de políticos corruptos, já não precisa de, digamos de batalhões da morte, ainda os usa cá e acolá está, mas de um modo geral já não precisa disto. A ditadura hoje é econômica, vivemos uma situação que se podia chamar também de capitalismo autoritário.
Um conceito de democracia que se limita a pedir ao cidadão que de quatro em quatro anos apareça com um papel na mão e o meta dentro de uma urna e que depois o manda embora agora já que não és mais preciso, volta cá daqui a quatro anos. Um conceito de democracia que no fundo significa que a partir do momento em que o cidadão, o eleitor, pôs seu voto na urna passou a sua própria capacidade política, a sua capacidade critica, passou a outra pessoa que muitas vezes nem sequer conhece, passou a um partido, passou a um conjunto de pessoas que são desse partido ou que ocupam este partido, ou que se aproveitam desse partido e que se vão aproveitar do poder para fazerem aquilo que muito bem entenderem. Isto não é democracia. Porque além de tudo isso acaba por se converter em pura ilusão.
Porque esses políticos no fundo não mandam nada! Ainda alguém acredita que os políticos sejamos ministros ou o presidente ou o primeiro ministro ou quer que seja mandam alguma coisa? Aparentemente sim, fazem leis digamos estabelecem impostos. Enfim parecem que mandam. Não mandam. Quem manda é o capital, as transnacionais que estão por aí que efetivamente nos governam.
Vejas como é que funcionam as universidades. As universidades hoje estão aí para fazer aquilo que as empresas necessitam. Quer dizer, a empresa diz, no conjunto, necessitamos técnicos disto e daquilo outro, ou outro. E a universidade prepara. Quer dizer a universidade cada vez vai tendo menos um critério próprio sobre a formação dos jovens que entram nela. Está dependente daquilo que um setor dela que é o empresarial lhe peça, lhe reclama e exige... (Trechos de depoimentos de Saramago, Transcrição nossa)
A REFORMA DOS POLÍTICOS
Laerte Braga
Imagino que o PT esteja lutando pelos direitos dos trabalhadores das obras do PAC, já que inventou a esquerda no Brasil e transformou Nelson Jobim em ministro da Defesa, Moreira Franco em Secretário Nacional de Assuntos Estratégicos e o cinco ministros aceitam passivamente a revista para ter o direito de ouvir em inglês (sem tradutor simultâneo) o discurso do senhor de terra e mares Barack Obama.
O uso da Base de Alcântara pelos Estados Unidos é um dos temas da agenda do ministro revistado Aluísio Mercadante.
A manchete do dia, no entanto, é se Maria, a vencedora do BBB-11 (vinte por cento menos de audiência em relação aos anteriores segundo alguns veículos da mídia) foi ou não garota de programa e o que fará com o milhão e meio ganho, o prêmio por sua vitória.
Sua primeira declaração ao sair da casa/bordel foi dizer que possivelmente, ao final das comemorações pela vitória, rolaria sexo com o segundo colocado. A plaquinha que o identifica diz lá Wesley.
Meia dúzia de três ou quatro proclamam nos bares de Ipanema e Leblon as excelências do governo Dilma, enquanto acreditam estar ali o centro do universo. Lá pelas tantas não falam e andam ao mesmo tempo, a revolução vai para o espaço. Não freqüentam ensaios de escolas de samba, pois o cheiro de suor é desagradável.
Socialistas colgates.
A tendência da comissão que discute a reforma política é optar pela lista fechada. Teríamos uma eleição para a Câmara dos Deputados no chamado sistema misto. Metade eleita pelo voto direto do eleitor em distritos e outra metade votando nos partidos e listas fechadas de ungidos para o exercício do mandato popular.
Uma espécie de garantia prévia que as múmias atuais permanecerão na Câmara mesmo sem votos e outras voltarão a tentar alçar vôo rumo a sonhos/catástrofes assim que saírem do purgatório.
Escoram-se em clubes de vetustas senhoras ou desvairadas dondocas que se reúnem numa Kombi.
E antes de qualquer reunião airfresh, aquele que evita o cheiro de suor dos sambistas.
A reforma política é a reforma dos políticos para não mudar coisa alguma, manter intocados os privilégios e sem novos sócios o clube de amigos e inimigos cordiais que transforma PT e PSDB em inimigos de mentirinha. FHC já solicitou uma audiência a Dilma para passar as coordenadas.
Não adianta dizer que Lula apoiou publicamente decisões da presidente. Claro, um paralelepípedo saberia que o ex-presidente não vai manifestar a percepção que cada dia mais está sendo jogado para corner, ou pelo menos tentam.
Não há reforma política sem o cheiro do suor dos sambistas, mesmo que as dondocas não queiram.
Somos um ornitorrinco – definição de Chico Oliveira – (dondocas devem pensar que Chico Oliveira é algum garçom engraçado de algum bar da moda em Ipanema). Imagine se vão ter idéia do que seja Darwin.
Estão atentos apenas aos próprios umbigos.
O processo histórico transcende a essa camisa de força que tentam impor ao povo brasileiro e que chamam de reforma política.
Existem postes (postes de luz, não falo de Dilma) na minha cidade com marcas de balas disparadas pela polícia em greves no início do século XX, 1910 mais ou menos, quando os trabalhadores não tinham a menor idéia que a redenção viria pelas mãos do PT.
Não confundir com Lula. Se juntar o partido inteiro, fizer uma grande massa, não dá um por cento do ex-presidente. Falo de força eleitoral.
Mas, enfim, subsidiados por estatais, ou colados em gabinetes com carimbos, telefone, clips e uma dúzia de canetas bic para não decidir nada, só pelegar, mantêm o poder longe do suor dos sambistas e com um chope tirado no colarinho certo e exato.
Não há reforma política sem povo.
Só reforma dos interesses dos políticos.
Lista fechada é ditadura.
É só perceber que para ela correm quase todos os partidos – uma ou outra exceção, assim mesmo individual, de um ou outro parlamentar –.
São movidos a verdade absoluta da grande democracia que não existe.
Vai tudo acabar num bem disfarçado acordo de livre comércio que a presidente chama de “política de resultados”.
É bom ficar de olho no governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. É o porta-voz real do que de fato pensa Lula. Escapa dessa histeria incurável, já que não existe mais a Revista do Rádio. Pode ser que CARAS substitua, mas mesmo assim, para o rolo compressor que vem aí na tal reforma, para os interesses que cercam a tal reforma, para a alienação produzida pela grande mídia, pela vitória de Maria, CARAS acaba sendo tratado de filosofia a ser lido com cuidado enquanto se bebe um chope e come um bolinho de bacalhau.
Longe do suor dos sambistas que, certamente, preferem a “lua furando nosso zinco/salpicava de estrelas nosso chão/tu pisavas os astros distraída, sem saber que a maior ventura dessa vida/é a cabrocha, o luar e o violão”.
Na obra arquitetônica dessa nova realidade não existem “roupas comuns dependuradas”. Porque não existem bandeiras desfraldadas. Só o amém, a tropa formada e vestida de branco.
Pronta a marchar sem ter a menor idéia que estamos diante de um abismo que vira tsunami no curso do processo, pois o sambista com cheiro de suor, à frente, vai querer tocar seu violão, sem bandolim, seu cavaquinho.
Não é reforma política que estão discutindo, é reforma dos políticos.
E enquanto rola tudo isso não se fala mais nos trabalhadores das empresas que tocam as obras do PAC. Ou por outra, fala-se da polícia a caminho.
É a política de resultados.
Meio dia e meia, hora dos “revolucionários” acordarem, banho frio para a ressaca, um ou dois comprimidos de “engov” e pernas para que te quero, até a hora do chope e de salvar a Líbia.
Ah! Antes ler a ordem do dia do chefe.
Laerte Braga
Imagino que o PT esteja lutando pelos direitos dos trabalhadores das obras do PAC, já que inventou a esquerda no Brasil e transformou Nelson Jobim em ministro da Defesa, Moreira Franco em Secretário Nacional de Assuntos Estratégicos e o cinco ministros aceitam passivamente a revista para ter o direito de ouvir em inglês (sem tradutor simultâneo) o discurso do senhor de terra e mares Barack Obama.
O uso da Base de Alcântara pelos Estados Unidos é um dos temas da agenda do ministro revistado Aluísio Mercadante.
A manchete do dia, no entanto, é se Maria, a vencedora do BBB-11 (vinte por cento menos de audiência em relação aos anteriores segundo alguns veículos da mídia) foi ou não garota de programa e o que fará com o milhão e meio ganho, o prêmio por sua vitória.
Sua primeira declaração ao sair da casa/bordel foi dizer que possivelmente, ao final das comemorações pela vitória, rolaria sexo com o segundo colocado. A plaquinha que o identifica diz lá Wesley.
Meia dúzia de três ou quatro proclamam nos bares de Ipanema e Leblon as excelências do governo Dilma, enquanto acreditam estar ali o centro do universo. Lá pelas tantas não falam e andam ao mesmo tempo, a revolução vai para o espaço. Não freqüentam ensaios de escolas de samba, pois o cheiro de suor é desagradável.
Socialistas colgates.
A tendência da comissão que discute a reforma política é optar pela lista fechada. Teríamos uma eleição para a Câmara dos Deputados no chamado sistema misto. Metade eleita pelo voto direto do eleitor em distritos e outra metade votando nos partidos e listas fechadas de ungidos para o exercício do mandato popular.
Uma espécie de garantia prévia que as múmias atuais permanecerão na Câmara mesmo sem votos e outras voltarão a tentar alçar vôo rumo a sonhos/catástrofes assim que saírem do purgatório.
Escoram-se em clubes de vetustas senhoras ou desvairadas dondocas que se reúnem numa Kombi.
E antes de qualquer reunião airfresh, aquele que evita o cheiro de suor dos sambistas.
A reforma política é a reforma dos políticos para não mudar coisa alguma, manter intocados os privilégios e sem novos sócios o clube de amigos e inimigos cordiais que transforma PT e PSDB em inimigos de mentirinha. FHC já solicitou uma audiência a Dilma para passar as coordenadas.
Não adianta dizer que Lula apoiou publicamente decisões da presidente. Claro, um paralelepípedo saberia que o ex-presidente não vai manifestar a percepção que cada dia mais está sendo jogado para corner, ou pelo menos tentam.
Não há reforma política sem o cheiro do suor dos sambistas, mesmo que as dondocas não queiram.
Somos um ornitorrinco – definição de Chico Oliveira – (dondocas devem pensar que Chico Oliveira é algum garçom engraçado de algum bar da moda em Ipanema). Imagine se vão ter idéia do que seja Darwin.
Estão atentos apenas aos próprios umbigos.
O processo histórico transcende a essa camisa de força que tentam impor ao povo brasileiro e que chamam de reforma política.
Existem postes (postes de luz, não falo de Dilma) na minha cidade com marcas de balas disparadas pela polícia em greves no início do século XX, 1910 mais ou menos, quando os trabalhadores não tinham a menor idéia que a redenção viria pelas mãos do PT.
Não confundir com Lula. Se juntar o partido inteiro, fizer uma grande massa, não dá um por cento do ex-presidente. Falo de força eleitoral.
Mas, enfim, subsidiados por estatais, ou colados em gabinetes com carimbos, telefone, clips e uma dúzia de canetas bic para não decidir nada, só pelegar, mantêm o poder longe do suor dos sambistas e com um chope tirado no colarinho certo e exato.
Não há reforma política sem povo.
Só reforma dos interesses dos políticos.
Lista fechada é ditadura.
É só perceber que para ela correm quase todos os partidos – uma ou outra exceção, assim mesmo individual, de um ou outro parlamentar –.
São movidos a verdade absoluta da grande democracia que não existe.
Vai tudo acabar num bem disfarçado acordo de livre comércio que a presidente chama de “política de resultados”.
É bom ficar de olho no governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. É o porta-voz real do que de fato pensa Lula. Escapa dessa histeria incurável, já que não existe mais a Revista do Rádio. Pode ser que CARAS substitua, mas mesmo assim, para o rolo compressor que vem aí na tal reforma, para os interesses que cercam a tal reforma, para a alienação produzida pela grande mídia, pela vitória de Maria, CARAS acaba sendo tratado de filosofia a ser lido com cuidado enquanto se bebe um chope e come um bolinho de bacalhau.
Longe do suor dos sambistas que, certamente, preferem a “lua furando nosso zinco/salpicava de estrelas nosso chão/tu pisavas os astros distraída, sem saber que a maior ventura dessa vida/é a cabrocha, o luar e o violão”.
Na obra arquitetônica dessa nova realidade não existem “roupas comuns dependuradas”. Porque não existem bandeiras desfraldadas. Só o amém, a tropa formada e vestida de branco.
Pronta a marchar sem ter a menor idéia que estamos diante de um abismo que vira tsunami no curso do processo, pois o sambista com cheiro de suor, à frente, vai querer tocar seu violão, sem bandolim, seu cavaquinho.
Não é reforma política que estão discutindo, é reforma dos políticos.
E enquanto rola tudo isso não se fala mais nos trabalhadores das empresas que tocam as obras do PAC. Ou por outra, fala-se da polícia a caminho.
É a política de resultados.
Meio dia e meia, hora dos “revolucionários” acordarem, banho frio para a ressaca, um ou dois comprimidos de “engov” e pernas para que te quero, até a hora do chope e de salvar a Líbia.
Ah! Antes ler a ordem do dia do chefe.
"Ou Brilhamos Todos Ou Não Brilha Ninguem".
http://conscienciapoliticarazaosocial.blogspot.com/
Blog de Visibilidade de debates da Sociedade ORGANIZADA
que discute com politicos UM NOVO ES É POSSIVEL,
Divulgue-nos, Juntos Somos Fortes http://conscienciapoliticarazaosocial.blogspot.com/
Somos a base da piramide, 180 milhoes de brasileiro,
porque sUstentar um Topo que nos oprime?"
Bjs
Nanda Tardin
32 91363332
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que discute com politicos UM NOVO ES É POSSIVEL,
Divulgue-nos, Juntos Somos Fortes http://conscienciapoliticarazaosocial.blogspot.com/
Somos a base da piramide, 180 milhoes de brasileiro,
porque sUstentar um Topo que nos oprime?"
Bjs
Nanda Tardin
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