Conforme as nossas previsões os líderes partidários da Câmara não chegaram a um acordo para a votação dos principais pontos da reforma política. Nenhuma surpresa, afinal esse era o desenrolar previsto. E, mais uma vez a “cacicada” encontra os motivos para não chegarem ao tal acordo que eles fingem buscar alcançar. Não houve acordo no mérito [das propostas] nem nos procedimentos de votação.
Não podemos esperar que políticos brasileiros de repente comessem a legislar contra as suas próprias causas. Eles não mudarão nada que esteja atendendo em cheio as suas expectativas, caso fizessem alguma mudança seria para facilitar-lhes ainda mais as coisas, dificultar jamais.
Alguns partidos decidirem obstruir a votação, mas o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), argumentou que as lideranças concordaram em colocar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata de unificar as eleições no país em votação.
De acordo com o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), os líderes partidários têm posições “antagônicas” em relação aos temas da reforma política. Isso ressaltou o líder, praticamente inviabiliza qualquer votação do tema ainda hoje (09).
De acordo com a PEC, a partir de 2022 os eleitores poderão votar no mesmo dia para todos os cargos no Executivo (prefeito, governador, presidente da República) e do Legislativo (vereadores, senadores, deputados estaduais e federais). Acabando assim com as eleições alternadas de 2 em 2 anos.
Para ele, isso pode significar o primeiro passo para a votação da reforma política “desejada por todos os brasileiros”. Henrique Alves explicou que os demais temas ainda não estão prontos para serem votados pelo plenário.
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