quarta-feira, 30 de março de 2011

Miro Teixeira colabora com o Debate e Pede CONSTITUINTE Já! Anexo carta enviada aos deputados federais via Luiza Erundina, Lelo Coimbra e Protogenes Queiroz

Dagmar Vulpi
Apoio a iniciativa do deputado Miro Teixeira,(PDT/RJ) proponho iniciarmos um debate sobre esta possibilidade. A REFORMA POLÍTICA ANTES DE SER APROVADA DEVERÁ PASSAR POR APROVAÇÃO POPULAR (PLEBISCITO OU REFERENDO). Ficou óbvio que enquanto povo não poderemos participar diretamente na reforma política, nossas propostas não serão ouvidas, também não haverá uma Constituinte, logo o que resta é nos apegar à idéia do deputado e defendermos e lutarmos pelo Plebiscito.
Graça Andreatta Andreatta
Ótima iniciativa do Deputado Miro teixeira. Grande decepção na aprovação da lista fechada. A mim me parece um retorno às capitanias hereditárias, com conotações contemporâneas. Temos pedido diuturnamente aparticipação popular. O deputado não inventou isto, ma spelo menos tomou a iniciativa. Bom, muito bom.


    • Fernanda Tardin Bem taí uma grande petista, fundadora também do partido que luta contra a DEMocracia dos ditadores. Tens meu apoio Graça.
      há 3 horas

      Carlos Alberto Feitosa Perim
      Reflexões de José saramago:
      "A democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada..."
      Tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa que não se discute, não se discute a democracia. A democracia está aí como se fosse uma espécie de santa de altar de quem já não se esperam milagres, mas que esta aí como uma referência.
      Mas uma quase unanimidade estabelece: a democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada.
      Porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não gosta e a por outro de que talvez vá a gostar, nada mais. As grandes decisões são tomadas numa outra esfera, e todos sabemos qual é: as grandes organizações financeiras as grandes empresas internacionais, o FMI, as organizações mundiais do comércio, o banco mundial. Tudo isso, nenhum desses organismos é democrático.
      E portanto como é que podemos continuar a falar de democracia se aqueles que efetivamente governam o mundo não são ungidos e eleitos democraticamente pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nestas organizações? Os representantes dos povos? Não. Então, onde está então a democracia?
      É num sistema como este que já é tempo de dizer: vivemos sob uma ditadura econômica. Antes, quando se falava em ditadura a gente sabia o que era. Era uma ditadura política, muitas vezes uma ditadura militar. A gente via, eram uns militares mal escarados, que prendiam, que torturavam. E não percebemos que a ditadura mudou, a ditadura já não precisa de militares mal encarados, já não precisa de políticos corruptos, já não precisa de, digamos de batalhões da morte, ainda os usa cá e acolá está, mas de um modo geral já não precisa disto. A ditadura hoje é econômica, vivemos uma situação que se podia chamar também de capitalismo autoritário.
      Um conceito de democracia que se limita a pedir ao cidadão que de quatro em quatro anos apareça com um papel na mão e o meta dentro de uma urna e que depois o manda embora agora já que não és mais preciso, volta cá daqui a quatro anos. Um conceito de democracia que no fundo significa que a partir do momento em que o cidadão, o eleitor, pôs seu voto na urna passou a sua própria capacidade política, a sua capacidade critica, passou a outra pessoa que muitas vezes nem sequer conhece, passou a um partido, passou a um conjunto de pessoas que são desse partido ou que ocupam este partido, ou que se aproveitam desse partido e que se vão aproveitar do poder para fazerem aquilo que muito bem entenderem. Isto não é democracia. Porque além de tudo isso acaba por se converter em pura ilusão.
      Porque esses políticos no fundo não mandam nada! Ainda alguém acredita que os políticos sejamos ministros ou o presidente ou o primeiro ministro ou quer que seja mandam alguma coisa? Aparentemente sim, fazem leis digamos estabelecem impostos. Enfim parecem que mandam. Não mandam. Quem manda é o capital, as transnacionais que estão por aí que efetivamente nos governam.
      Vejas como é que funcionam as universidades. As universidades hoje estão aí para fazer aquilo que as empresas necessitam. Quer dizer, a empresa diz, no conjunto, necessitamos técnicos disto e daquilo outro, ou outro. E a universidade prepara. Quer dizer a universidade cada vez vai tendo menos um critério próprio sobre a formação dos jovens que entram nela. Está dependente daquilo que um setor dela que é o empresarial lhe peça, lhe reclama e exige... (Trechos de depoimentos de Saramago, Transcrição nossa)
Caros Companheiros,

Penso que é ilusão esperar da reforma política grandes coisas que não seja mudar para continuar o mesmo modelo que não permite uma repres...entação adequada do Povo. A atual composição dos representantes do povo só vai aprovar aquilo que não muda a essência do modelo atual, que os criou e os mantêm.

Mesmo os debates promovidos por companheiros, por quem nutrimos grande admiração, eleitos pelo PT, sobre a reforma política não escapam da armadilha de propor mudanças para não mudar o essencial. Os debates, não entendemos por quais motivos, têm sido organizados de forma a apenas os conferencistas conseguirem expor suas opiniões. Os conferencistas escolhidos até agora têm reproduzido o discurso de quem não quer mudar o essencial chegando mesmo a defender o voto do ministro Fux que enterrou a lei da ficha limpa nas eleições de 2010. Esperamos que esta prática mude tendo em conta critérios que contemplem os intelectuais que participaram na construção do PT, da Cut, dos movimentos sociais. Os intelectuais intelectuais burgueses já têm seus espaços na mídia, o que não acontece com aqueles historicamente comprometidos com a construção do PT e do socialismo que têm sido esquecidos (ou intencionalmente excluídos por não pertencerem à tendencia de quem promoveu o debate, mesmo que tenha um mandato do Partido?) e sequer têm tido a oportunidade nos debates de exporem adequadamente suas ideias e contrapor aquelas dos professores convidados que notoriamente defendem os interesses da elite conservadora, o que é no mínimo contraditório com as explícitas posições dos promotores. Tristes trópicos! Não há porque temer o contraditório. Todos queremos aprofundar a democracia. Ou não?

A propósito, ajuda nesta reflexão, a leitura do texto : Crise e crítica da representação de Henri Lefebvre, que envio em anexo. A tradução é minha, feita para estudar e deve ter problemas que aos poucos vou superando, mas que não impedem o entendimento do essencial.

Obrigado por você existir

Abraços fraternos

Carlos Alberto Feitosa Perim

Grupo de Formadores do PT-ES

Setorial de Ciência e Tecnologia do PT-ES
 
 
Carta aberta aos deputados Erundina, Protógenes Queiroz e Lelo Coimbra, que integram o Grupo de debates:
Na ocasião do Ciclo de Debates para a RP (") promovido pela Senadora Ana Rita - PT-ES, entregamos um documento a senadora Ana Rita, membro da comissao pela reforma Politica e agora entrego-o a vc. virtualmente:http://conscienciapoliticarazaosocial.blogspot.com/2011/03/documento-reforma-politica-ales.html Ali vc. encontrara um video cujas palavras repetimos a vc. que pedimos ser o interlocutor e tb. está ali o documento entregue a Ana Rita e agora a vc. PRECISAMOS de EXERCER A CIDADANIA e assim construir JUNTOS este Brasil de Diversidades. Precisamos fomentar um debate e assim trazer a tona o espirito de cidadania de nosso povo, pois só assim com PARTICIPAÇÃO POPULAR teremos a aplicação das leis
A Deputada Luiza Erundina, ainda foi anexada esta introdução:
A Deputada Luiza Erundina ( aqui presente):

Renovaremos a vc. o pedido encaminhado aos deputados Lelo Coimbra e Protógenes Queiroz, com um adendo que gostariamos que considere: A Pro- Reforma, grupo que pertenço tb. , escolhido para representar a sociedade Civil , na Reforma Politica ( se é que teremos representação), é um grupo de diversos grupos? por um lado a CUT, o MST e a UNE. Por outro lado a OAB, a CNBB e a ABONG, em nossa oppiniao , baseada em dados sobre a criminalização midiatica que sofrem os grupos que representam parte do movimento social( sindical), não poderá representar a sociedade de forma a contemplar propostas que fortaleceriam a base da pirtamide, e assim estariamos sujeitos a propostas embasadas por grupos elitistas históricos que fazem tb. parte da PRO REFORMA ( OAB, CNBB, ABONG). Visando que isto nao aconteça e também cientes que precisamos de gerar debate na sociedade para que ela se empodere e implemente o que vier da reforma, transformando o local onde se faz a sua realidade ( sua cidade) pedimos em especial deferencia que nos faça representar desta maneira:

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